domingo, 27 de abril de 2008

Flexibilidade no trabalho melhora produtividade e saúde dos funcionários


Em 25/04/2008, em notícias da globo.com, G1/ciência e saúde/psicologia, sem assinatura, http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL426307-5603,00-FLEXIBILIDADE+NO+TRABALHO+MELHORA+PRODUTIVIDADE+E+SAUDE+DOS+FUNCIONARIOS.html

Resumo da matéria


A reportagem fala sobre pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da Universidade Wake Forest, em Winston-Salem (Carolina do Norte) , segundo os pesquisadores a flexibilidade da condições de trabalho representa um fator fundamental para manter os funcionários satisfeitos, produtivos e leais a sua empresa. A flexibilidade nos locais de trabalho diz respeito à capacidade dos empregados de modificar o local, o momento e a duração de suas tarefas. Os pesquisadores analisaram os cadastros com informações sobre a saúde fornecidos por 3.193 funcionários de uma grande empresa farmacêutica. E concluíram que a diminuição da flexibilidade mostrou-se relacionada com uma redução do comprometimento pessoal com o emprego, mas teve pouco impacto na freqüência das faltas. Já oferecer uma variedade de situações alternativas de trabalho e treinar os gerentes e supervisores para serem compreensivos quanto às demandas da vida pessoal de seus funcionários podem ajudar a criar uma cultura de flexibilidade, acrescentaram os pesquisadores.

Reflexão

A reportagem sem assinatura me parece um pouco fantasiosa, talvez, não a reportagem, mas a pesquisa. Em nome de qualidade de vida no trabalho, já estariam exagerando um pouco, pois para uma flexibilidade da forma proposta pela pesquisa, os funcionários já teriam que ser muito comprometidos com a empresa. Imaginem que as empresas tivessem essa flexibilidade, eu acho que viraria bagunça, pois a empresa precisa ter controle sobre seu quadro de funcionários.
"A flexibilidade nos locais de trabalho diz respeito à capacidade dos empregados de modificar o local, o momento e a duração de suas tarefas." E se em determinado dia os funcionários de um setor resolvessem que: "hoje não é o momento para trabalhar", e as tarefas que ninguém gosta de fazer, mas que tem que ser feitas.
É inegável a necessidade de termos qualidade de vida no trabalho, mas precisamos pensar, também, na saúde das empresas da qual tiramos nosso sustento.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Qualidade de Vida e Trabalho

Qualidade de Vida e Trabalho por Elaine Reis, em 26.03.2008, em
www.folhadaregiao.com.br/noticia?87837&PHPSESSID=2f1ef7915731d8f

Resumo da matéria

A qualidade de vida passou a ser discutida também nos tribunais do Judiciário brasileiro através de ações pleiteando danos morais por doenças adquiridas em ambiente de trabalho. A falta de lazer e a rotina quase que exclusiva de trabalho tem gerado um sentimento e até o conceito de que é o trabalho e não uma rotina de vida viciada que produz inúmeras doenças.
A fibromialgia, por exemplo, que acreditava-se ser causada por movimentos repetitivos, peso e excesso de esforço, que causariam inflamações e dor, descobriu-se que tais fatores não desencadeiam a doença e que inexiste qualquer inflamação no diagnóstico da fibromialgia. Isso nos leva a concluir que o não-investimento pessoal na qualidade de vida leva ao surgimento de doenças que não são laborais, mas com reflexos no trabalho.
Portanto, em muitos casos não são as empresas ou as atividades laborais, mas sim a qualidade de vida dos trabalhadores, seus hábitos e sedentarismo que desencadeiam doenças diversas.
Conclui-se que os trabalhadores devem estar atentos a sua qualidade de vida, investindo em lazer e atividades relaxantes, pois não será o pagamento de indenizações trabalhistas a cura para as dores, sejam físicas ou morais.

Reflexão:

A autora, advogada trabalhista do Peixoto e Cury Advogados, em São Paulo, mostra o tema qualidade de vida no trabalho por um outro prisma. Na verdade, estamos acostumados a enxergar o lado do trabalhador, mas sem levarmos em consideração esses aspectos expostos pela autora. Atualmente estamos tão preocupados com tantas coisas, até mesmo além do trabalho, que nos esquecemos de cuidar de nosso lazer . E a autora nos mostra, de forma crítica, que não adianta a empresa investir em qualidade de vida no trabalho se o trabalhador não aproveita esses investimentos, e ainda, não cuida da qualidade de vida fora do trabalho continuando com o sedentarismo e falta de laser em sua vida particular.
Portanto é necessário que as empresas invistam na qualidade de vida de seus colaboradores, mas é preciso que tais colaboradores, também, se sintam responsáveis pela sua qualidade de vida.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

DEPRESSÃO IGNORADA

Depressão Ignorada, Por Beatriz Araújo de Castro Rangel, em 31.03.2008, em http://www.rh.com.br/ler.php?cod=5010&org=2

Resumo da matéria:
A depressão, uma doença que assola 40% da massa de trabalhadores, deve ser contra atacada pelos recursos humanos das corporações. Apesar de proporcionarem atividades importantes como ginásticas laborais e outros eventos de integração não se pode ignorar o prejuízo que a depressão pode causar a corporação. A depressão causa falta de interesse, baixa produtividade, dificuldade de relacionamento e em alguns casos excesso de afastamento do trabalho. Em estudo realizado pela ABRAPA(Associação Brasileira de Transtornos Afetivos) 72% dos deprimidos não reconhecem os sintomas e 44% dos que desenvolvem a doença continuam a se arrastar pelos escritórios e linhas de produção. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a depressão é a segunda causa de incapacidade no trabalho e, até 2020, deve estar na ponta da lista, e o pior a doença aparece entre os 20 e 40 anos, no auge da vida profissional.

Reflexão:
A autora, médica psiquiátrica e psicoterapeuta, dá a sua opinião de como deve ser tratada a questão pela área de recursos humanos das corporações. Ela dá uma idéia de como a depressão pode afetar uma organização, tanto na perda da mão de obra, como em gastos com a saúde de seus colaboradores. Ela trata o tema com imparcialidade, reconhecendo inclusive as atitudes de melhoria de qualidade de vida tomadas pelo recursos humanos, mas enfatiza que é necessário que se faça muito mais para enfrentar essa doença. Num ambiente de trabalho altamente competitivo e sobre várias formas de pressão, a depressão não escolhe suas vítimas por idade, hierarquia ou profissão, portanto deve ser tratada com objetividade e sem preconceitos pelos profissionais da área.