segunda-feira, 14 de abril de 2008

Qualidade de Vida e Trabalho

Qualidade de Vida e Trabalho por Elaine Reis, em 26.03.2008, em
www.folhadaregiao.com.br/noticia?87837&PHPSESSID=2f1ef7915731d8f

Resumo da matéria

A qualidade de vida passou a ser discutida também nos tribunais do Judiciário brasileiro através de ações pleiteando danos morais por doenças adquiridas em ambiente de trabalho. A falta de lazer e a rotina quase que exclusiva de trabalho tem gerado um sentimento e até o conceito de que é o trabalho e não uma rotina de vida viciada que produz inúmeras doenças.
A fibromialgia, por exemplo, que acreditava-se ser causada por movimentos repetitivos, peso e excesso de esforço, que causariam inflamações e dor, descobriu-se que tais fatores não desencadeiam a doença e que inexiste qualquer inflamação no diagnóstico da fibromialgia. Isso nos leva a concluir que o não-investimento pessoal na qualidade de vida leva ao surgimento de doenças que não são laborais, mas com reflexos no trabalho.
Portanto, em muitos casos não são as empresas ou as atividades laborais, mas sim a qualidade de vida dos trabalhadores, seus hábitos e sedentarismo que desencadeiam doenças diversas.
Conclui-se que os trabalhadores devem estar atentos a sua qualidade de vida, investindo em lazer e atividades relaxantes, pois não será o pagamento de indenizações trabalhistas a cura para as dores, sejam físicas ou morais.

Reflexão:

A autora, advogada trabalhista do Peixoto e Cury Advogados, em São Paulo, mostra o tema qualidade de vida no trabalho por um outro prisma. Na verdade, estamos acostumados a enxergar o lado do trabalhador, mas sem levarmos em consideração esses aspectos expostos pela autora. Atualmente estamos tão preocupados com tantas coisas, até mesmo além do trabalho, que nos esquecemos de cuidar de nosso lazer . E a autora nos mostra, de forma crítica, que não adianta a empresa investir em qualidade de vida no trabalho se o trabalhador não aproveita esses investimentos, e ainda, não cuida da qualidade de vida fora do trabalho continuando com o sedentarismo e falta de laser em sua vida particular.
Portanto é necessário que as empresas invistam na qualidade de vida de seus colaboradores, mas é preciso que tais colaboradores, também, se sintam responsáveis pela sua qualidade de vida.

2 comentários:

marilene disse...

QVT faz bem pro trabalhador e para a empresa. Ambos só têm a ganhar.

Karen Dias Ribas (aluna do Adm.Ead, turma 06) disse...

Achei muito interessante esta matéria, incluindo os trabalhadores na responsabilidade pela própria qualidade de vida, seja no trabalho ou fora dele. As empresas devem, sim, se preocupar e agir proativamente no tocante a saúde física e mental de seus colaboradores, mas de nada adianta se o “próprio colaborador” não buscar para si uma forma de se adequar a nossa nova realidade social (aí incluído trabalho, família, amigos...) e assim, ser agente de sua própria transformação social enquanto ser humano e atrair para si, conseqüentemente, uma aura positiva em todos os ambientes sociais dos quais ele participa, principalmente no trabalho.
Karen Dias Ribas (aluna do Adm.Ead, turma 06)