sábado, 29 de novembro de 2008


Fernandes, Eda Conte. Qualidade de Vida no Trabalho
Salvador, BA: Casa da Qualidade, 1996

Resenha do capítulo 4 (pág. 59 a 64)

Nos três últimos capítulos do livro a autora parte para a prática de como implantar um programa de qualidade de vida no trabalho.
Começando pela sensibilização dos representantes da organização, sindicato e consultores trocando idéias e visões sobre as condições de trabalho e seus efeitos sobre o funcionamento da organização, e buscando juntos os meios de modificá-las;
Preparação: é a fase onde são selecionados os mecanismos institucionais necessários à condução da experiência, formando-se equipe do projeto, estruturando os modelos e os instrumentos a serem utilizados;
Diagnóstico: esta fase compreende dois aspectos: coleta de informações sobre a natureza e funcionamento do sistema técnico, e o levantamento do sistema social em termos de satisfação que os trabalhadores envolvidos experimentam sobre suas condições de trabalho;
Concepção e implantação: com base nas informações colhidas na etapa precedente, a equipe do projeto, dispondo de um perfil bastante preciso da situação, estabelece as prioridades e um cronograma de implantação da mudança em termos de: tecnologia, organização do trabalho, métodos de gestão, práticas e políticas de pessoal e ambiente físico;
E por fim, a avaliação e difusão: embora a avaliação imediata de tais projetos constitua-se em tarefa difícil pela dificuldade de informações confiáveis, é necessária para prosseguir a implantação das mudanças além do grupo experimental, bem como para posterior difusão para os outros setores.
As recomendações da autora para a implantação de um programa de QVT é que não fique limitado a certos grupos, mas que envolvam todos os níveis e áreas; é preciso certo conhecimento teórico e técnico; seja uma necessidade da organização e não um modismo; incluam estratégias de resolução dos problemas organizacionais, através de métodos participativos; melhorias no ambiente de trabalho em termos físicos; reestruturação dos sistema de recompensas pela participação; treinamento para nova abordagem especialmente para as chefias, para aceitar a participação dos empregados; e se efetivem mudanças no comportamento administrativo e na natureza do clima das organizações, de modo a aprimorar a cultura organizacional.

Resumo artigo

Arte de liderar num mundo globalizado, Por Sonia Jordão, palestrante, consultora e facilitadora de cursos. Especialista em liderança.

http://www.administradores.com.br/artigos/arte_de_liderar_num_mundo_globalizado/26343/

Em um ambiente globalizado, de mudanças em uma velocidade, às vezes, assustadora observamos que só através de líderes que queiram e gostam de lidar com pessoas, conseguiremos chegar a bons resultados.
E quando o foco é a organização, podemos dizer que líderes são aqueles que conseguem os bons resultados esperados, através de outras pessoas. O que diferencia uma organização de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão existente, porque a tecnologia, a qualidade e os preços praticados são praticamente iguais. Por isso, os líderes precisam tomar as decisões dentro de vários contextos e para tanto precisam usar o máximo de informações para minimizar os erros. O bom líder não dá ordens, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de seus liderados. Para ele, as pessoas são o que de mais importante existe em seu trabalho. Líderes conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhes autoridade para que possam ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. O líder não nasce pronto. Quem quiser ser um bom líder precisará desenvolver diversas características pessoais, qualidades ou virtudes, muito importantes. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo. Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as virtudes necessárias. O ideal é buscar ter o máximo possível de qualidades entre as citadas e saber as características que precisam ser trabalhadas. O profissional que reúne boa parte das características acima vale ouro no mercado de trabalho.

Análise crítica:

A autora do livro diz que o início de um programa de QVT é a sensibilização dos representantes da organização, e nada melhor que bons líderes para que sejam implementadas mudanças e se consiga bons resultados. Então eu selecionei esse artigo que fala de líderes e mostra que o que faz a diferença são as pessoas, pois num mundo globalizado a tecnologia, a qualidade e os preços são quase iguais. E para que as pessoas façam a diferença é necessário que tenham uma boa liderança, capaz de motivar, de reconhecer talentos e méritos pessoais de seus liderados. O artigo descreve características pessoais, qualidades ou virtudes que um bom líder deve ter. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo. O livro mostra que para a implantação do programa de QVT é necessário treinamento, principalmente das chefias para que possam aceitar a participação dos empregados. No entanto, se os chefes tiverem as qualidades de um bom líder, certamente o programa de qualidade de vida no trabalho será muito bem aceito e dará bons resultados.

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